oh crap… jurei que não ia abandonar o blog e abandonei os dois 😦
Viajamos, fomos para um hotel fazenda no outro final de semana. Ameeeei.
Foi só felicidade. O Thiago amou, andou a cavalo, foi na piscina e até brincou com um coelho!
Fotos aqui!
Além disso, pra quem ficou por fora, estou com um blog sobre o processo de emagrecimento:
É o Teca Reduzida.
E vou entrar no mérito da Marie Claire ter feito/patrocinado o blog de uma mulher, de peso normal, porém fora de forma, com o título sugestivo de “Cansei de ser Gordinha”.
Acho que as pessoas não fazem isso por mal, que é comentar com a outra: “nossa, eu tô imensa de gorda, uma vaca” e essa pessoa está apenas uns 3 ou 4 Kg acima do peso. Mas não vejo isso com bons olhos. Obesidade é uma doença, e a anorexia também, e enquanto as pessoas continuarem a tratar peso com um problema estético e como falta de vergonha na cara o problema só tende a crescer. Tanto as verdadeiras gordinhas e obesas se sentirem cada vez mais deslocadas entre as falsas gordas e com isso aumentando a inadequação, levando a depressão e cada vez mais à comida, quanto o problema das anoréxicas que existem por aí. Cada adolescente ou adulta que se considera uma gorda, apesar do seu IMC estar dentro do que é considerado normal ou saudável, como o da autora do blog.
Peço aos pais e mães, que deixem bem claro aos seus filhos que o único problema da obesidade é a saúde, porque em quesito de estética, tem gosto pra tudo. 🙂
A gente pode ser feliz sendo gorda.
A gente pode ser amada sendo gorda.
A gente pode comer normalmente sendo gorda.
A gente só precisa tomar conta da saúde … e essa deve ser a única motivação para ser mais magra. Saúde.
Espero que a autora consiga entrar em forma.
Também espero que ela entenda a responsabilidade de escrever num veículo tão importante, mesmo sendo no espaço web.
Espero que ela pare de se achar gorda, e passe a ser mais feliz.
E realmente espero que ela consiga ver a diferença entre estar fora de forma e ser gorda.
Ontem, aliás, eu estava vendo a final da segunda temporada de “So you think you can dance”, onde uma das finalistas, em forma total, uma bailarina excepcional, a Donyelle se apresentava bem acima do peso de uma bailarina dita normal. E não fez feio em nenhum momento, apesar do visível excesso de peso.
Como eu sou gorda e representante da categoria, me irritou bastante ver uma magra usando o termo de gordinha.
Se ela é gordinha, com um IMC de menos de 22, o que somos nós, com o IMC acima de 25, 30, 35? Aberrações?
Enfim, só minha revolta pessoal contra a indústria de filé de bacalhau…